HISTÓRICO DE ITATIBA

De acordo com o sítio eletrônico da Prefeitura de Itatiba (2018), foi no território de Jundiaí, nos seus limites com antigas Vilas de Atibaia, Bragança e Campinas, que teve início a história da ocupação e posterior fundação da cidade de Itatiba. Até meados do século XVIII (por volta de 1750), esta área não era ainda ocupada pelo homem, mas isso não significa que ela fosse desconhecida. Como exemplo desse fato, sabe-se que desde os idos de 1700, o Rio Atibaia já era utilizado para a navegação, servindo como meio de transporte para pessoas e mercadorias entre uma vila e outra. No desenrolar desse processo, logo se revelou que as terras que compõem o município eram fertilíssimas, qualidade essa fundamental para a fixação do homem. E tal fato ocorreu precisamente no ano de 1786, ocasião em que a história registrou, pela primeira vez, a existência de 12 famílias pioneiras residindo na região onde, tempos depois, seria fundada a cidade de Itatiba.

Pelo Decreto de 09-12-1830, foi criada a freguesia com denominação de Belém de Jundiaí, subordinada ao município de Jundiaí. Foi elevada à categoria de vila com a denominação de Belém de Jundiaí pela Lei Provincial nº 2, de 20-02-1857, desmembrando-se do município de Jundiaí. O município foi elevado à condição de cidade e sede municipal com a denominação de Belém de Jundiaí, pela Lei Provincial nº 18, de 16-03-1876. Pela Lei Provincial nº 36, de 08-05-1877, o município de Belém de Jundiaí, tomou a denominação de Itatiba, que em tupi significa “muita pedra”.

A queda da bolsa de Nova York em 1929 agravou ainda mais a crise da produção de café, a principal fonte de riqueza da cidade desde a segunda metade do século XIX, contribuindo para inicialização de um perfil mais industrial, abrangendo os setores têxtil, de calçados e de fósforo. Na década de 1960 passou também ao moveleiro, (SEADE, 2018). Além do setor moveleiro, que é internacionalmente reconhecido pela qualidade e diferencial de seus móveis, os setores como o têxtil, metalúrgico, químico, de tecnologia de ponta, de serviços e de comércio compõem o perfil econômico de Itatiba.

População

Dados do IBGE (2018) apontam para população estimada o número de 119.090 pessoas, pois o último ceso ocorreu em 2010, em que se mediu uma população com 101.471 pessoas. A densidade demográfica de 2010 é de 314,90 hab/km2.

A expectativa de vida do cidadão itatibense é de 75,6 anos, a taxa de alfabetização adulta é de 0,934 e a de Frequência Escolar de 0,826, sendo que 56% a população na faixa etária de 18 a 24 anos tem pelo menos Ensino Médio Completo, conforme censo demográfico de 2010.

A taxa geométrica de crescimento anual da população de 2010 a 2018 para Itatiba foi de 1,58% a.a., contra 1,41% a.a. na RG, 1,11% a.a. na RA, 1,35% a.a. na RM e 0,82% a.a. no Estado de São Paulo. Isso significa que a população de Itatiba cresce mais do que as regiões as quais pertence e deve atingir o pico em 2040, segundo estudo de dados do SEADE (2018) publicados no Jornal de Itatiba.

Educação

A taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade foi de 97,8% em 2010, as matrículas no ensino fundamental foram iguais a 12.809 em 2017 e as matrículas no ensino médio foram de 4.333 alunos. Itatiba possuía em 2017, 38 estabelecimentos de ensino fundamental e 12 escola de ensino médio, (IBGE, 2018).

Negócios, trabalho e rendimento

A cidade gera grande interesse em empresas multinacionais devido à localização estratégica, próxima à capital e a grandes regiões de desenvolvimento, pois Itatiba faz parte da Região de Governo de Jundiaí – RG (Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Louveira e Morungaba) da Região Administrativa de Campinas – RA. Também pertencendo à Região Metropolitana de Campinas – RM, além de Campinas e Jundiaí, os municípios do entorno de Itatiba compreendem Atibaia, Bragança Paulista, Jarinu, Louveira, Morungaba, Vinhedo e Valinhos.

O município de Itatiba, localizado às margens do km 106 da Rodovia Dom Pedro, está a 35 km de Campinas e a 26 km de Jundiaí, segundo Rotamapas (https://www.rotamapas.com.br).

Fonte: adaptado de IGP, www.igc.sp.gov.br (2019).

Em estudo recente realizado pela Consultoria Urban Systems, Itatiba aparece entre as 100 melhores cidades do Brasil para se investir em negócios, ocupando a 53ª posição, (Jornal de Itatiba, 2019). A mesma pesquisa revelou a 9ª colocação no Índice de Desenvolvimento Social, a 11ª posição em Infraestrutura e a 32ª em Desenvolvimento Econômico. Tal estudo analisou 310 cidades com mais de 100.000 habitantes que, de acordo com dados do IBGE, representam 70,47% do PIB brasileiro, 62,1% das empresas, 72,6% dos empregos formais e 56,5% da população brasileira.

Analisando-se os dados do SEADE (2017) com relação à participação dos empregos formais específicos no total dos empregos formais, verifica-se que em Itatiba, o setor industrial contribui com 34,32% dos empregos formais, que é o maior percentual obtido, quando comparado com RG (31,59%), RA (28,17%), RM (24,64%) e com o Estado de São Paulo (17,72%).

Os empregos formais no setor agropecuário e da construção equivalem a apenas 2,23% e 6,35%, respectivamente, do total de empregos formais no município de Itatiba, ou seja, um percentual bem menor que os outros setores, já que o setor de serviços participa com 39,95% e o de comércio com 17,15%.

A Região Metropolitana de Campinas – RM apresenta a maior porcentagem de empregos formais em serviços (49,74%), seguida pelos empregos formais da indústria (24,64%) e pelos empregos formais do comércio atacadista e varejista e do comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (20,77%), somando 95,15%, com rendimento médio em torno de R$ 3.483,99 em 2017.

A Região de Governo de Jundiaí – RG apresenta como porcentagem para empregos formais em serviços (39,95%), seguida pelos empregos formais da indústria (31,39%) e pelos empregos formais do comércio atacadista e varejista e do comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (21,40%), somando 92,94%, com rendimento médio em torno de R$ 3.025,11 em 2017.

Itatiba sozinha apresenta 39,95% para os empregos formais de serviços, 34,32% para os empregos formais da indústria e 17,15% com relação aos empregos formais do comércio atacadista e varejista e do comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, somando 91,42%, com rendimento médio em torno de R$ 2.875,51 em 2017. Lembrando que Itatiba faz parte da RM e da RG, tendo contribuído para os cálculos dos índices para as respectivas regiões.

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